ANUNCIO

Cientistas criam estrutura similar a embrião humano sem óvulos e espermatozoides – Notícias

ANUNCIO


Cientistas desenvolveram estruturas similares ao embrião humano, sem a presença de espermatozoides ou óvulos, como uma nova forma de investigar os casos de abortos espontâneos e má-formação congênita que também permeiam questões éticas.


Um grupo de investigadores publicou, na quarta-feira (6), o trabalho na revista científica Nature e descreverarm como procederam para criar a estrutura parecida com um embrião a partir de células-mãe embrionárias de seres humanos.

ANUNCIO


Os pesquisadores catalogaram os trabalhos como um avanço “impresionante” que poderia permitir descobrir os segredos dos primeiros dias de gravidez, quando os abortos espontâneos são mais frequentes.


Os resultados impulsionam o debate sobre a criação de normas éticas mais claras para o desenvolvimento de modelos embrionários humanos em laboratório.

ANUNCIO


O grupo de investigadores, liderado pelo palestino Jacob Hanna, do Instituto de Ciências Weizmann em Israel, produziu modelos de embriões humanos de 14 dias, limite-legal para esse tipo de investigação em vários países, já que representa o momento em que os órgãos, como o cérebro, começam a se desenvolver.


Os pesquisadores asseguraram que o trabalho se diferencia dos anteriores anteriores relacionados ao tema porque usam células modificadas quimicamente no lugar de outras mudadas geneticamente e porque os modelos, con vesícula vitelina e cavidade amniótica, se assemelham mais a embriões humanos.

ANUNCIO


Essas semelhanças podem fazer que esse modelo seja mais eficas para a investigação de abortos, má-formação genital e infertilidade, detalhou James Briscoe, do Instituto Francis Crick de Londres, na Inglaterra.


A estrutura criada “parece apresentar todos os diferentes tipos de células que formam os tecidos nesta etapa inicial do desenvolvimento”, acrescentou.


Os investigadores por trás da pesquisa e outros pesquisadores dizem que as estruturas criadas não devem ser consideradas embriões humanos.


Se “parecem muito, mas não são idênticos” aos embriões humanos, sublinha o estudo,  que agrrega que “um marco regulamentar sólido é mais necessário do que nunca”.

ANUNCIO

Deixe um comentário