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Quem era Diego Braga Nunes, lutador de MMA encontrado morto?

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As aulas na academia Tropa Thai, de formação de lutadores no Rio de Janeiro, foram canceladas nesta segunda-feira, 15. O local pertencia a Diego Braga Nunes, de 44 anos, ex-lutador profissional de muay thai e Artes Marciais Mistas (MMA) e que foi morto no Morro do Banco, comunidade na zona oeste do Rio, onde foi em busca da sua moto, que havia sido furtada em outra comunidade na região, a Muzema.

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Diego era conhecido no circuito de lutas profissionais, conta o portal g1. Nos últimos anos, estava se dedicando às atividades de professor de artes marciais e de treinador. Ele treinava o filho Gabriel Braga, lutador profissional. Gabriel chegou à final do torneio peso-pena da PFL.

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A carreira de Diego teve início em 2003, em MMA. Ele realizou combates contra lutadores renomados, com passagens pelo Ultimate Fighting Championship (UFC), como Charles do Bronx, Adriano Martins, Miltinho Vieira e Iliarde Santos. Treinou ainda com os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro e com Anderson Silva. Encerrou a carreira profissional em 2019, com 23 vitórias, oito derrotas e um empate.

Um homem foi preso

Diego Braga
Diego dava aulas e era treinador de MMA | Foto: Reprodução/redes sociais

Na manhã desta terça-feira, 16, Tauã da Silva, de 18 anos, foi preso sob a acusação de ter participado do crime. Ele, segundo o Metrópoles, disse que Diego foi ao local para “desenrolar a entrega da moto”.

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E, de acordo com seu depoimento, “quando pegaram o telefone dele viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”. Os traficantes decidiram matá-lo, e, segundo Tauã, “o lutador tentou correr, mas foi pego e morto”.

A polícia encontrou na noite desta segunda-feira, 15, o corpo de Diego. Homens do Bope e do 31º Batalhão de PM fizeram parte das buscas. O corpo foi achado no Morro do Banco.

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Conforme informou o g1, ele estava desaparecido desde a madrugada desta segunda.
A favela da Muzema, no Itanhangá, na zona oeste do Rio, era dominada por milicianos até 2023. Em novembro, traficantes do Comando Vermelho passaram a dominar o local. O Morro do Banco, favela vizinha, também se mantém sob o domínio do tráfico.

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