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Como escolher um porteiro digital, que ajuda a ver quem bate na porta de casa

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Modelos vão das versões simples, que lembram um interfone, aos mais avançados com transmissão para apps no celular. Guia de Compras: porteiros digitais
g1
Videoporteiros são dispositivos que substituem o interfone como meio de comunicação entre a casa e o mundo exterior.
Um módulo com câmera, alto-falante e microfone fica do lado de fora do local. Dentro, uma base com tela ou apenas um app que mostram quem tocou a campainha.
Isso passa um aumento na sensação de segurança dos moradores, que podem até gravar vídeos de quem está ali batendo à porta.
Esses produtos podem ser divididos em três categorias: os tradicionais, sem recursos de conectividade e que lembram interfones tradicionais, os conectados com tela interna e os sem tela externa, apenas com aplicativo para o celular.
Os modelos mais avançados contam com funções como acompanhar o vídeo em tempo real, permitir integração com outras câmeras de segurança no ambiente e também se integram a mordomos digitais, como Amazon Alexa e Google Assistente.
Vale notar que o porteiro digital é um complemento a outros produtos de segurança doméstica, como câmeras.
Sua compra requer avaliar o local de instalação e verificar se cumpre itens como ter acesso a um conduíte para passar os fios e até mesmo se o sinal do wi-fi é forte o suficiente para chegar até o portão ou muro do lado de fora.
O videoporteiro também tem um “irmão menor” para uso em apartamentos, chamado de olho mágico digital.
Ele conta com funções similares às dos porteiros digitais, mas para instalação direto na porta. E deve ser utilizado sempre em áreas internas, já que não conta com proteção contra água e poeira, comuns aos modelos de uso externo.
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O Guia de Compras separou 8 aparelhos que se encaixam na categoria de videoporteiro e olho mágico digital.
Os produtos eram vendidos por preços que iam de R$ 350 a R$ 1.300 nas lojas on-line consultadas em agosto.
Veja a lista a seguir e, ao final da reportagem, os itens para prestar atenção na hora da compra.
Elsys ESL-VPW1 Wi-Fi
O Elsys ESL-VPW1 é um modelo de porteiro digital com conexão wi-fi integrada – com limite de distância de 10 metros do roteador sem fios. A câmera oferece recurso de visão noturna.
Ele utiliza um cartão microSD (de até 128 GB) para gravar imagens. Mas não conta com uma tela/base para instalação interna: funciona apenas com aplicativo no celular.
Se tocar a campainha, o telefone será notificado, não importa o local onde o dono estiver.
O produto tem proteção contra água e poeira. O porteiro com vídeo da Elsys era vendido por R$ 530 nas lojas da internet consultadas em agosto.
HDL Sense 90.06.02.430
O HDL Sense 90.06.02.430 é um porteiro com vídeo que lembra os interfones tradicionais: tem um módulo externo com a câmera para fora da casa e um telefone com tela de 4,3 polegadas para usar dentro do domicílio.
Não oferece recursos de conectividade, aplicativos ou gravação de vídeo. A instalação do produto é feita apenas por fios entre as unidades interna e externa.
Seu preço era de R$ 720 nas lojas on-line em agosto.
Hikvision DS-KIS605P Wi-Fi
Modelo mais caro desta lista, vendido por R$ 1.300 nas lojas on-line pesquisadas em agosto, o Hikvision DS-KIS605P Wi-Fi conta com uma tela interna grande de 7 polegadas.
O módulo externo com a câmera funciona conectado por um cabo único, que fornece energia e conectividade. A base interna tem uma antena wi-fi para enviar dados para o aplicativo do celular.
Desse modo, o produto não fica refém do sinal sem fios do lado de fora da casa, que pode afetar a transmissão.
Segundo a fabricante, é possível integrar o porteiro digital ao sistema de câmeras de segurança da mesma marca. O microfone externo conta com recursos de redução de ruído e cancelamento de eco, para fornecer melhor áudio.
Intelbras IVR 1070 HS
O Intelbras IVR 1070 HS é um modelo de porteiro digital convencional, sem conectividade ou aplicativo.
Sua instalação é feita pelos fios entre os módulos. A tela interna tem 7 polegadas e o produto pode ser programado para abrir até duas fechaduras – portão de entrada e garagem, por exemplo.
O dispositivo conta com recurso de visão noturna e permite a conexão de uma câmera adicional.
Custava R$ 760 nas lojas da internet pesquisadas em agosto.
Intelbras Allo W3 Wi-Fi
O Intelbras Allo W3 é um videoporteiro com wi-fi que conta apenas com o módulo para instalação na parte externa da casa. A visualização e gravação de imagens é feita pelo aplicativo no celular.
Segundo a fabricante, o produto oferece o recurso de sensor de presença, que pode gravar vídeos quando detecta movimento em frente à porta. A câmera vem com função de visão noturna.
O produto conta com entrada para cartão microSD (de até 128 GB) para guardar as imagens. A Intelbras não informa a distância máxima do porteiro digital até o roteador wi-fi.
O modelo custava R$ 550 nas lojas on-line consultadas em agosto.
Smart Vídeo Porteiro Wi-Fi Positivo Casa Inteligente
O Smart Vídeo Porteiro da Positivo Casa Inteligente também é um modelo apenas com o módulo externo, que funciona conectado ao wi-fi.
Controles e notificações são feitos pelo aplicativo para celular. O produto permite mostrar o vídeo em dispositivos da linha Amazon Echo Show, com telas de 5 a 15 polegadas – vendidos separadamente.
Mas, diferente dos outros equipamentos da lista, é o único videoporteiro a utilizar uma bateria recarregável – que dura 3 meses, de acordo com a fabricante.
A câmera conta com recurso de visão noturna e o produto oferece proteção contra poeira e chuva. Era vendido por R$ 550 nas lojas da internet consultadas.
Ezviz DP2C Wi-Fi
O Luatek Olho Mágico Wi-Fi funciona conectado à rede sem fios da casa. Segundo a fabricante, filma, fotografa e também funciona como câmera de segurança para o ambiente.
Oferece modo de visão noturna automático e permite o cadastro de até 5 celulares para receber as notificações de quem tocou a campainha. Funciona ligado à energia elétrica, com uma fonte de 5V.
Em agosto, o olho mágico custava R$ 650 nas lojas on-line pesquisadas.
Lualtek Olho Mágico Wi-Fi
O Ezviz DP2C Wi-Fi é um olho mágico digital, com câmera e botão de campainha. Funciona conectado à rede sem fios da casa, sem indicação da distância do roteador pelo fabricante.
Oferece recursos de visão noturna, visualização ao vivo e detecção de movimento – caso alguém passe na frente da porta, o dono pode ser notificado.
A tela interna tem 4,3 polegadas, pouco menor que a de um celular, e o produto aceita cartões microSD de até 256 GB para armazenar as imagens.
O dispositivo funciona com uma bateria recarregável, sem indicação de duração pela marca.
Custava R$ 840 nas lojas da internet pesquisadas em agosto.
O que levar em consideração na hora da compra
REQUER INSTALAÇÃO PROFISSIONAL? Sim, por conta dos fios de energia e conectividade que ligam a estação interna com o porteiro digital externo.
QUAL A FUNÇÃO? A maioria dos porteiros digitais abrem apenas uma porta. Conforme ficam mais caros e oferecem mais recursos, podem abrir mais portas.
“O modelo mais básico que abre um portão só costuma ter melhor relação custo/benefício”, explica Gabriel Ricci, analista de negócios e produtos da Intelbras.
A escolha do produto vai da necessidade do consumidor – nem sempre é preciso ter um aparelho que tenha integração com app para celular, por exemplo ou mostrar imagens da câmera em um dispositivo de vídeo com Amazon Alexa.
Versões mais avançadas – com wi-fi – também permitem o uso em conjunto com câmeras de segurança, para visualização na tela que fica dentro da casa.
ELETRICIDADE E CABEAMENTO: a maior parte dos porteiros digitais requer uma conexão à rede elétrica. É preciso verificar se o local de instalação do lado de fora da casa tem um acesso fácil a ela.
O olho mágico digital pode funcionar com eletricidade ou bateria recarregável. A pilha ou bateria pode ser um problema, caso o local de instalação tenha bastante tráfego de pessoas, já que os modelos costumam capturar uma imagem sempre quando detectam movimento – e isso ajuda a descarregar a carga mais rápido.
COM OU SEM FIOS? Os modelos mais tradicionais de videoporteiro conectam as duas partes do produto por cabos que vão até o muro/portão do lado de fora. Os mais avançados contam tanto com cabos como com conexão wi-fi, que pode ser um problema.
Muros e paredes entre a base interna e o dispositivo externo ajudam a reduzir a potência do sinal. Desse modo, a transmissão de vídeo corre o risco de não funcionar direito.
“A vantagem é que todo mundo tem wi-fi, mas é bom prestar atenção se tem sinal onde vai instalar”, comenta Rafael Sczcepanik, coordenador de produtos da Positivo Casa Inteligente.
ARMAZENAMENTO: O porteiro digital deve oferecer opções para gravar imagens – seja em um cartão de memória instalado no dispositivo interno da casa ou pelo app do celular, caso seja necessário recuperar os vídeos.
Alguns fabricantes vendem à parte o serviço de gravação remota.
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