O momento do Twitter (que atualmente está mudando o nome para X) é bastante turbulento. A direção da rede recebeu comentarios por afirmar que vai encerrar a função de bloqueio de perfis, enquanto uma falha fez todas as mídias e links da rede social publicadas antes de 2014 desaparecerem.
Elon Musk afirma que está receoso com o futuro da rede social, comprada por US$ 44 bilhões. Parte do medo dele vem do Threads, a rede social concorrente criado pelo rival Mark Zuckerberg, que em breve ganhará uma versão para web e não estará mais restrita ao app. Musk acredita que a expansão da concorrente fará o Twitter perder ainda mais usuários.
“A triste verdade é que não existem grandes redes sociais no momento. Podemos fracassar, como muitos previram, mas faremos o possível para que sempre sejamos a número um”, disse Musk, em um post do Twitter.
O CEO da Tesla, que tem uma fortuna estimada em US$ 225,5 bilhões (R$ 1,1 trilhão, no câmbio atual), argumentou que o recurso de bloqueio não faz sentido e disse que os usuários teriam que simplesmente silenciar as contas para que não aparecessem em sua linha do tempo.
No sábado (19) ocorreu o maior dos problemas: links e fotos publicadas antes de dezembro de 2014 simplesmente sumiram, e foram substituídas por um link inválido. O jornalista de tecnologia Tom Coates chamou a falha de “vandalismo épico de Musk”.
Não se sabe o motivo da falha e diveras teorias foram levantadas. Alguns especularam que era uma forma do bilionário cortar custos, enquanto o site The Verge apontou que o problema era mais técnico, e envolveu mudanças na forma como a URL de mídias é postada na rede social — em 2016, o código foi mudado para embedar as mídias e rastrear dados de cliques e visualizações.
Algumas das fotos, como a famosa selfie de Ellen DeGeneres no Oscar de 2014, com mais de 2 milhões de retuítes, foi restaurada, assim como a foto que Barack Obama publicou após ser reeleito presidente dos EUA.
Com equipes cada vez mais reduzidas, erros como esse se tornam mais frequentes, imprevisíveis, difíceis de consertar.
De Twitter a X, as dolorosas e polêmicas mudanças feitas por Elon Musk na rede social