ANUNCIO

Como 2000 fábricas vão mudar o jogo no Brasil?

ANUNCIO

A varejista de moda Shein, de origem chinesa, tem aumentado sua presença no Brasil de maneira significativa desde o anúncio de sua entrada no mercado brasileiro em março de 2023. Atualmente, a empresa possui 330 fábricas parceiras distribuídas em 12 estados do país, sendo que 213 destas fábricas já estão em pleno funcionamento.

Com o investimento inicial de R$ 750 milhões, a Shein ambiciona ampliar a sua parceria com as fábricas para que, até o ano de 2026, a empresa tenha aproximadamente 2000 fábricas parceiras ao seu dispor. Diante deste cenário, das roupas já produzidas no Brasil, a empresa estima que em três anos, 85% das vendas serão provenientes dos produtos fabricados localmente.

Leia mais:

ANUNCIO

Shein se junta ao Programa Remessa Conforme: O que isso significa para os consumidores?

Isenção de tributos na Shein revoluciona e-commerce com entrega mais rápida e preços baixos

ANUNCIO

O futuro da produção da Shein no Brasil, sob o comando de Fabiana Magalhães

A produção local da Shein é liderada por Fabiana Magalhães, executiva com experiência em grandes empresas do ramo, como AliExpress, Dafiti, Marisa e Riachuelo. Fabiana lidera uma equipe de 80 funcionários que cuidam do mercado local, dos novos lançamentos e do relacionamento com os parceiros industriais do ramo da moda.

“A expectativa é transformar o Brasil em um hub de exportação para a América Latina”, diz Fabiana Magalhães, sinalizando a grande ambição da empresa no mercado brasileiro e latino-americano.

ANUNCIO
Foto: Reprodução/Mundo Conectado

Qual a estratégia de produção da Shein no Brasil?

Diferente das práticas tradicionais do setor de varejo, a Shein adota uma estratégia focada na produção de pequena escala, evitando grandes estoques. Em vez disso, a empresa produz pequenos lotes de roupas de 100 a 200 peças e monitora a demanda. Assim que as peças se esgotam, novas encomendas são realizadas.

No Brasil, o processo do início da confecção à disponibilização das peças no site varia de 30 a 40 dias. “Temos uma equipe de planejamento e tendências que se dedica a analisar as passarelas, as tendências da moda e as necessidades dos consumidores” diz Fabiana.

Os preços da Shein vão aumentar?

Apesar da preocupação de alguns consumidores de que o investimento na produção local possa resultar em um aumento nos preços dos produtos, a Shein garante que não houve aumento no preço de suas peças, tanto as importadas quanto as produzidas no Brasil. De acordo com um relatório do BTG Pactual, a vantagem de preço da empresa sobre seus concorrentes diminuiu nos últimos seis meses.

No entanto, mesmo com esse ajuste, a Shein ainda consegue oferecer preços mais competitivos do que outras grandes varejistas de moda que atuam no Brasil, como a Renner, C&A e Riachuelo. “Com a produção local não temos os custos logísticos de importação e contamos com matéria prima nacional de boa qualidade, o que fortalece a nossa competitividade” finaliza Fabiana.

ANUNCIO

Deixe um comentário