A Uber anunciou nesta terça-feira (10) que irá expandir o recurso de gravação de vídeo pelo celular do motorista, levando a ferramenta para mais cidades brasileiras. A partir de agora, o serviço também pode ser utilizado pelos condutores de Manaus (AM), Curitiba (PR) e São José dos Campos (SP) que tenham celulares Android.
O projeto já estava disponível para os profissionais cadastrados nos municípios de Campinas (SP), Santos (SP), Petrópolis (RJ) e João Pessoa (PB), além de algumas cidades nos Estados Unidos. A iniciativa oferece uma nova opção de segurança para os motoristas parceiros da Uber.
A gravação é feita com a câmera do celular do motorista.Fonte: Uber/Divulgação
Segundo a gerente de produto do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Uber em São Paulo, Mariana Esteves, a função permite entender melhor situações que podem acontecer durante as viagens.
Além da novidade, que usa a câmera de selfie do smartphone, a Uber permite o uso de câmeras veiculares e a gravação de áudio.
“Sabemos que a gravação pode ser uma ferramenta poderosa para incentivar todos a se comportarem da melhor maneira possível, sabendo que estão sendo gravados, e que também ajuda a fornecer evidências concretas do que realmente aconteceu em um incidente”, destacou a porta-voz do app de transporte, em comunicado.
Como funciona o recurso?
Oferecida opcionalmente aos motoristas, a gravação de vídeo no app da Uber utiliza a câmera frontal do celular para os registros. O sistema começa a gravar quando o carro se aproxima do ponto de embarque e continua durante a corrida, finalizando 20 segundos depois que o passageiro desembarcar.
A gravação, que registra vídeo e áudio, é criptografada no celular, sem que ninguém possa acessá-la diretamente. Já o usuário é informado sobre a ferramenta ao solicitar a corrida, tendo a opção de cancelar a viagem se assim preferir.
O motorista não tem acesso às gravações das corridasFonte: GettyImages
As gravações ficam disponíveis para análises de incidentes, única condição em que a equipe de atendimento da companhia pode acessar o registro. Autoridades competentes também têm a opção de solicitar o acesso em investigações, na forma da lei.
O arquivo permanece armazenado no celular por sete dias após a viagem, sendo deletado automaticamente ao fim do período se não houver nenhum reporte de incidente associado a ele.