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Israel e Palestina: Elon Musk recomenda perfis que publicam fake news no X

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O bilionário Elon Musk fez ontem (08) uma publicação sugerindo que seus quase 160 milhões seguissem duas contas do X (antigo Twitter) que produzem desinformação. De acordo com ele, os perfis poderiam ser seguidos para “acompanhar em tempo real” a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Segundo o site Business Insider, as contas @WarMonitors e @sentdefender, recomendadas por Musk, chegaram a publicar em maio deste ano que uma explosão havia acontecido próximo à Casa Branca, nos EUA. A situação foi inventada e nunca aconteceu.

A publicação do dono do X foi apagada cerca de 3 horas depois de ir para o ar. Naquele momento, contudo, o post já havia alcançado cerca de 11 milhões de usuários da rede social.

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E depois de apagar a postagem, Musk ainda disse que iria retirar a recomendação. O perfil @WarMonitors fez também ontem uma publicação chamando de “mártires” pessoas que foram “assassinadas” em Beit Hanoun, no nordeste da Faixa de Gaza.

“’Mártires’ não é uma palavra objetiva ou precisa, nem “assassinados”. O primeiro implica morrer por uma causa em batalha e o último implica uma tentativa deliberada de matar essas pessoas específicas. Embora denunciar ambos os lados seja justo, use palavras o mais precisas possível ou terei de retirar minha recomendação de seguir sua conta”, retrucou o proprietário da Tesla e SpaceX.

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Preocupações com fake news

Segundo o Washington Post, especialistas têm expressado preocupação sobre como o antigo Twitter tem sido usado como uma plataforma para propagar fake news.

Antes da guerra entre Israel e Hamas, muita desinformação acerca da guerra na Ucrânia já circulava no ambiente virtual.

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“A evidência anedótica de que o X está falhando nesse teste [de controlar informações falsas] de estresse é abundante”, afirmou Mike Caulfield, cientista pesquisador do Centro para um Público Informado da Universidade de Washington.

IsraelO ataque do grupo Hamas a Israel causou centenas de mortes (Imagem: Peter Nicholls/Getty Images)

“As pessoas que pagaram pelos selos azuis têm um incentivo financeiro para atuar como repórteres de guerra, recuperando histórias antigas ou imagens falsas”, acrescentou Emerson T. Brooking, pesquisador do Atlantic Council Digital Forensics Research Lab.

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