O Nubank comunicou o fechamento de uma parceria para investir no futuro dos pesquisadores do Brasil. O projeto é uma colaboração com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
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As instituições de ensino receberão recursos para financiamento de pesquisas na área de tecnologia, além de uma equipe própria de finanças e engenharia. O programa, batizado de NuFuturo, tem duração prevista de 18 anos e foco em fomentar projetos de pesquisa sobre métodos de análise de dados e sistemas de programação.
Os recursos serão destinados à geração de inovações para a sociedade em geral, não apenas para o banco, visando em impulsionar fundamentos da agenda Environmental, Social, and Corporate Governance (ESG, ou ambiente, social e governança corporativa em livre tradução).
Segundo o diretor de ESG do Nubank, Guilherme Vieira, as áreas temáticas abrangidas são diversas, passando desde a análise de dados e avaliação de soluções e tecnologias, até o desenvolvimento de protótipos.
“O projeto NuFuturo é o modelo do que imagino ser ideal no que diz respeito à colaboração entre a universidade e parceiros. Isso porque o foco do NuFuturo está em melhorar e impulsionar a formação de alunos de graduação e pós-graduação. Dentro do laboratório, os alunos têm a oportunidade de expandir suas habilidades técnicas e não técnicas, investigando a solução de problemas complexos e cooperando com o time do Nubank”, explica João Arthur Brunet, professor-coordenador da UFCG.
“O maior resultado do projeto é sem dúvida a transformação das pessoas que fazem parte dele”, completa.
Instituições escolhidas
Segundo Vieira, as instituições de ensino dos estados da Bahia e da Paraíba foram escolhidas graças à “gama de talentos nas regiões, além de nossas metas de impacto social, diversificando investimentos também fora do eixo Sudeste”.
Na prática, as universidades receberão ideias de projetos com potencial selecionados pelos times de negócio do Nubank. Os estudantes serão divididos em grupos interdisciplinares para cuidar das diferentes funções na gestão de projetos. A ideia é criar um ambiente de muita troca, feedback e cooperação.
As salas físicas montadas pelo projeto seguirão disponíveis para a comunidade acadêmica após o encerramento do NuFuturo.