O uso de fogão a gás pode estar com os dias contados. Isso porque um governo bastante influente está estudando a possibilidade de proibir essa forma de cozimento, alegando que ela contribui para a poluição do ar e aquecimento global, sendo que existem alternativas mais seguras e sustentáveis disponíveis no mercado atual.
Mas, se você não tem um fogão por indução ou outra alternativa, nem pretende adquirir um novo eletrodoméstico para cozinhar, ainda não é motivo para entrar em pânico. Isso porque o governo que estuda proibir o fogão a gás não é o brasileiro, mas sim o dos Estados Unidos — e a discussão ainda parece estar longe de acabar.
Fim do fogão a gás?
Imagem: PublicDomainPictures/Pixabay/Reprodução
Depois que a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (CPSC, na sigla em inglês) publicou um relatório com os danos causados pelo uso de fogões a gás provocados pela liberação de monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio (que acontece principalmente quando o fogão está desregulado), começou uma discussão sobre o eletrodoméstico.
Além dos possíveis riscos à saúde dos moradores em um lar com um fogão desregulado, o meio ambiente também sofre com a poluição em virtude dos gases liberados. Então, os Estados Unidos ainda estão em busca de uma solução para esses problemas.
Se menos casas utilizassem o fogão a gás e o trocassem pelo elétrico ou por alguma alternativa sem emissão de gases prejudiciais, o impacto ambiental seria severamente diminuído. Além disso, a saúde das pessoas estaria sofrendo menos riscos.
O que o monóxido de carbono e o dióxido de nitrogênio podem causar?
As substâncias mencionadas podem causar os seguintes problemas para a saúde:
- Sangramentos nasais;
- Câncer;
- Problemas no coração;
- Complicações cerebrais;
- Problemas no sistema digestivo;
- Diabetes.
Até o momento, ainda não foi tomada uma decisão sobre o tema, já que a proibição de um eletrodoméstico tão comum é algo polêmico e relativamente complicado de se fazer, mesmo em um país como os Estados Unidos.
Além disso, o fogão a gás é mais econômico que seu equivalente elétrico, mesmo sendo mais poluente, o que só faz aumentar a dificuldade na proibição. O que resta é aguardar o avanço da discussão e acompanhar se alguma medida será efetivamente tomada.