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Qual repelente de mosquito é mais eficaz?

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Em meio à alarmante escalada do número de casos de dengue no Brasil, o uso de repelentes surge como uma ferramenta crucial na proteção contra o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus causador da doença. Diante da vasta oferta de opções no mercado, a pergunta que persiste é: todos os repelentes são eficazes?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destaca a importância de optar por repelentes registrados no órgão, oferecendo uma orientação segura contra a picada do mosquito transmissor. 

Os ingredientes ativos mais comuns, como DEET, IR3535 e icaridina, são recomendados, embora a Anvisa esclareça que todos os repelentes registrados têm ação contra o mosquito da dengue, com possíveis variações na duração e limites de uso.

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Atenção, a Anvisa afirma que produtos naturais não possuem comprovação científica de eficácia. Além disso, velas de citronela não repelem mosquitos.

Experimentos realizados

Recentemente, um experimento realizado pelo programa de rádio Sliced Bread, da BBC Radio 4, avaliou a eficácia de diferentes substâncias repelentes. Em parceria com o professor James Logan, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, o apresentador Greg Foot testou produtos com DEET, citronela e PMD.

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Os resultados indicaram que DEET e PMD foram altamente eficazes, enquanto a citronela apresentou menor eficácia. O professor Logan ressalta que repelentes contendo DEET, PMD, IR3535 ou icaridina são os mais respaldados cientificamente contra mosquitos.

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É crucial aplicar o repelente corretamente, cobrindo todas as áreas expostas da pele, conforme observa Logan. A Anvisa reforça que o uso nas roupas só deve ocorrer se indicado no rótulo, e a eficácia varia conforme a concentração dos ingredientes.

Para crianças

No contexto do uso em crianças, é vital atentar às restrições de idade e concentração, sendo o DEET desaconselhado em menores de dois anos. A Anvisa adverte contra produtos de uso oral e destaca produtos para o ambiente, como inseticidas e repelentes, cujo uso exige precauções.

Outras soluções

Além do uso de repelentes, medidas preventivas incluem a eliminação de criadouros do mosquito, uso de mosquiteiros, roupas compridas e folgadas, além de manter ambientes ventilados.

Enquanto a vacina permanece uma medida eficaz, a busca por estratégias adicionais se mostra imperativa diante da falta de cobertura para toda a população. Em conjunto, a escolha consciente do repelente e a adoção de práticas preventivas tornam-se armas fundamentais na batalha contra a dengue.

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