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The Kitchen: entenda o final do filme da Netflix

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The Kitchen, um filme distópico ambientado em Londres e disponível na Netflix, é a estreia na direção de Daniel Kaluuya, conhecido por seus papéis em Corra! e Não! Não Olhe! O longa, que explora temas de reurbanização e luta de classes, segue a história de Izi (Kane Robinson), um homem determinado a deixar seu bairro carente, conhecido como The Kitchen, por um apartamento de luxo.

Sua vida muda quando Benji (Jedaiah Bannerman), um jovem que pode ser seu filho, entra em sua vida.

Fonte:  Netflix 

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Escolhas difíceis em tempos difíceis

O final é marcado por uma série de eventos dramáticos e reveladores. Izi, inicialmente focado em seus próprios interesses, começa a reconsiderar suas prioridades após a morte de Lord Kitchener (Ian Wright), o DJ e líder espiritual da comunidade. Este evento o leva a permitir que Benji viva com ele, apesar de ter se mudado para seu novo apartamento.

Paralelamente, o jovem se junta a um grupo de moradores deslocados de The Kitchen em um ataque de retaliação contra a classe alta, mas logo se arrepende e retorna para casa.

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Fonte:  Netflix 

O clímax ocorre quando ambos se reúnem no bairro para replantar a árvore memorial da mãe do garoto, simbolizando uma nova união e compromisso com a comunidade. No entanto, são interrompidos por outra batida policial violenta.

Enquanto se escondem, o jovem pergunta ao protagonista se ele é seu pai, ao que ele responde afirmativamente, mas de forma não verbal. A cena final é deixada em aberto, com as autoridades batendo à porta e o destino dos personagens incerto.

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O futuro incerto de Izi e Benji

Neste momento crucial, a tensão atinge seu ápice. A pergunta de Benji e a resposta silenciosa, mas significativa, de Izi trazem à tona a complexidade de suas relações e a evolução emocional de ambos ao longo do filme. A incerteza sobre a paternidade, que permeia a narrativa, encontra um desfecho simbólico, não apenas confirmando a conexão biológica, mas também o compromisso emocional e moral do pai para com o garoto.

Fonte:  Netflix 

O final aberto do filme deixa os espectadores com perguntas não respondidas. Não sabemos o que acontece com os dois após a porta ser arrombada. Essa ambiguidade é intencional, forçando o público a refletir sobre as implicações do que viram e a considerar as realidades da gentrificação, da luta de classes e da resistência comunitária.

O destino de Izi e Benji permanece incerto, mas a mensagem é clara: a luta por justiça e igualdade é contínua e muitas vezes sem resolução clara.

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