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maior número desde 2016 e situação pode ser ainda pior

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Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), o Rio de Janeiro teve o maior número de registros de desaparecimentos em 2023 desde 2016, totalizando 5.815 casos, com uma média de 16 desaparecimentos por dia. Houve um aumento de 11% em comparação a 2022. As cidades da Baixada Fluminense, Mesquita e Duque de Caxias, lideram o ranking, com 483 e 390 casos, respectivamente, seguidas por Niterói, na Região Metropolitana, com 267 registros.

Especialistas apontam que os números podem ser ainda maiores devido à subnotificação, principalmente em áreas dominadas pelo crime organizado, onde as famílias, ameaçadas, evitam procurar a polícia. O pesquisador José Cláudio Souza Alves destaca que em locais como a Baixada e Zona Oeste, criminosos têm pontos para descartar corpos, como rios da região.

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desaparecimento
Imagem: Reprodução/Sinpap/MS

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Aumento nos desaparecimentos

A diferença entre o número de desaparecimentos e o de homicídios em 2023 foi a maior desde 2003, com 2.532 ocorrências a mais de desaparecimentos. Quanto à letalidade violenta, o ano de 2023 apresentou o menor número de mortes violentas no estado em 34 anos. O índice de letalidade violenta, composto por homicídio doloso, morte em confronto com a polícia, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, teve uma redução de 5% em comparação a 2022. Contudo, os homicídios dolosos aumentaram 7,3%. A diminuição nas mortes pela polícia contribuiu para o índice mais baixo, com uma queda de 35% em relação ao ano anterior, totalizando 896 mortes.

Especialistas divergem sobre as causas da redução das mortes provocadas por agentes do Estado. Alguns atribuem à crescente instalação de câmeras nos uniformes dos policiais, iniciada em junho de 2022, enquanto outros veem uma decisão institucional e melhorias nas condições de trabalho dos agentes como principais fatores.

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