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Van Hattem critica ação contra Carlos Jordy e cobra Congresso

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O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou, nesta quinta-feira, 18, que a operação da Polícia Federal que mirou o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, foi contra todos os parlamentares que o congressista representa.

“Trata-se de mais um ataque à democracia e ao Estado de Direito”, resumiu van Hattem. “O Congresso Nacional já está de joelhos diante do consórcio Lula-STF. Terá de tomar enérgicas atitudes contra mais esse abuso de autoridade com clara intenção intimidatória e de natureza persecutória. É um atentado contra o Parlamento.”

Van Hattem cobra Pacheco e Lira, depois de ação contra Carlos Jordy

carlos jordy
O líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, durante pronunciamento na tribuna da Casa | Foto: Pablo Valadares/Agência Brasil

Adiante, Van Hattem cobrou um posicionamento dos presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. “A alternativa é admitirem, por omissão ou até por colaboração, que suas cadeiras estão sendo ocupadas por quem não tem condições de cumprir com as responsabilidades constitucionais que lhes são inerentes”, disse o parlamentar.

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Para Van Hattem, “a ditadura no Brasil já é indisfarçável”. De acordo com o congressista, cabe a Lira e Pacheco darem satisfação aos seus representados de que, “apesar de indisfarçável, a ditadura em que nos encontramos não é incontornável”.

Operação contra líder da oposição

Agentes da PF foram à Câmara dos Deputados e à residência do parlamentar, nesta manhã, para cumprir mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na casa de Jordy, a PF apreendeu uma arma, celulares, notebook e passaporte.

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Nas redes sociais, o congressista se manifestou. “É inacreditável o que nós estamos vivendo”, disse. “Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, isso aí é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura.”

Conforme Jordy, em momento algum, ele incitou o 8 de janeiro ou falou para as pessoas que o movimento era correto.

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“Em momento algum estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos”, afirmou. “Nunca apoiei nenhum tipo de ato, tanto anterior ou depois no 8 de janeiro. Embora as pessoas tivessem todo o seu direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito.”

Leia também: “A ditadura velada do Judiciário”, reportagem publicada na Edição 66 da Revista Oeste

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