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68 turistas viajam 600 km e encontram pousada em construção

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Uma excursão com 68 turistas do interior do Rio Grande de Sul viajou cerca de 600 quilômetros para passar o Ano-Novo em uma praia em Santa Catarina. Mas, ao chegar ao local na quinta-feira 28, encontrou a pousada em construção e sem condições de hospedagem. 

De acordo com o g1, os organizadores locaram a pousada em Itapema, litoral catarinense, para ficarem entre 28 de dezembro e 1º de janeiro, pelo valor de R$ 33,9 mil. Os turistas conseguiram encontrar outra pousada em Garopaba, a cerca de 123 km de Itapema.

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A excursão havia negociado o aluguel e a data de estadia na pousada em março. No contrato, informava que o local estava em construção, mas que havia locais habitáveis, com móveis e utensílios, como frigobar e ar-condicionado. O documento não especificou a fase da obra.

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De acordo com a filha dos organizadores, Laís Leichtwais, antes de saírem do RS, eles conversaram com a proprietária da pousada. Ela disse que apenas dois banheiros sociais estariam inacabados e fechados. A proprietária prometia um prédio com 15 suítes.

Dona da pousada deixou emprego para criar a empresa

A mulher era gerente de um hotel onde os organizadores da excursão haviam alugado estadias em anos anteriores. O proprietário da antiga pousada disse que a mulher deixou o emprego em 2022 para criar uma empresa e teria levado alguns clientes com ela.

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Laís está entre esses fregueses que seguiram a nova proprietária e nela confiou com a promessa de um local maior e mais confortável. 

“Eles prometeram uma casa nova esse ano”, disse Laís. “Nos enrolaram no último mês, disseram que apenas dois banheiros no andar de baixo não estariam prontos, mas a situação lá é crítica.”

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‘Desculpe o transtorno’

Diferentemente do que foi prometido, o local estava inacabado. Em vídeo gravado pelos turistas é possível ver paredes ainda sem reboco, chão sem piso, encanamentos e fios de energia elétrica à mostra. Além disso, no local havia materiais de obra, madeiras e tijolos espalhados no interior do prédio e camas empilhadas. 

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Os turistas acionaram a Polícia Militar e registraram um boletim de ocorrência. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a situação. Testemunhas e vítimas prestaram depoimento.

Os lesados também acionaram o Procon. O órgão de defesa do consumidor orientou as vítimas a entrarem com uma ação judicial para exigir o valor de volta.

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