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Este alimento comum MATA seis pessoas por ano; tome cuidado

O san-nakji, prato típico coreano, é uma iguaria que desperta curiosidade e apetite em muitos amantes da culinária exótica. No entanto, por trás da experiência gastronômica única que esse prato oferece, esconde-se um perigo que resulta em tragédias. Este alimento comum, aparentemente inofensivo, é responsável por uma média de seis mortes por ano em todo o mundo, alertando para a necessidade de extrema precaução ao desfrutá-lo.

O san-nakji apresenta-se na mesa de forma intrigante, com um polvo fresco cujos tentáculos ainda se contorcem, uma cena que cativa. No entanto, apesar de já estar morto, o polvo mantém uma atividade nervosa surpreendente em seus tentáculos e ventosas. Essa peculiaridade, embora seja parte da singularidade do prato, traz consigo riscos para aqueles que se aventuram a degustá-lo.

A textura emborrachada do san-nakji é uma característica marcante, e o prato é frequentemente acompanhado por ingredientes como óleo de gergelim e sementes de gergelim, que complementam seu sabor único. Contudo, a natureza pegajosa do polvo pode levar a situações perigosas durante o processo de ingestão. Os tentáculos têm o potencial de grudar na língua, em outras partes da boca e até mesmo na garganta, representando a ameaça mais grave associada a esse prato.

Casos envolvendo o prato

De acordo com relatos da revista americana Food & Wine, aproximadamente seis pessoas perdem a vida a cada ano devido a engasgos ou asfixia relacionados ao consumo de san-nakji. A recomendação é mastigar bastante o polvo antes de engolir, a fim de minimizar os riscos. Um caso recente ocorrido em outubro deste ano reforça a seriedade desse alerta, quando um homem coreano de 82 anos sofreu uma parada cardíaca enquanto engasgava após consumir o polvo ainda em movimento.

O incidente maior envolvendo o san-nakji ficou conhecido como o “assassinato do polvo”. Um homem sul-coreano foi condenado à prisão perpétua em 2012 por ter supostamente causado a morte de sua namorada ao ingerir o prato. O réu alegou que o ocorrido foi um acidente relacionado ao consumo do san-nakji, no entanto, foi posteriormente absolvido pelo Supremo Tribunal em 2013 devido a evidências insuficientes.

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