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Ônibus no Rio de Janeiro estão com linhas sem operar ou desfalcadas, além de BRT com intervalos irregulares e serviços suspensos de trens da SuperVia nesta terça (24)

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Tudo é consequência da onda de ataques por causa de bandidos milicianos que ocorreu nesta segunda-feira (23)

ADAMO BAZANI

A situação de quem depende de transporte público nesta terça-feira, 24 de outubro de 2023, está bem difícil agora pela manhã como consequência da onda de ataques promovida por bandidos milicianos que ocorreu entre a tarde e a noite desta segunda-feira (23).

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De acordo com relatos de passageiros, algumas linhas de ônibus ainda estão sem serviços e diversas outras estão com menos veículos que o habitual.

O sistema de BRT (Bus Rapid Transit) também está com problemas. Usuários relatam intervalos irregulares, em especial no Corredor Transoeste, o mais atingido pelos criminosos na segunda-feira (23).

Pontos de ônibus lotados e os articulados dos BRTs abarrotados, com pessoas penduradas nas portas, configuram a cena do Rio de Janeiro nesta terça-feira (24).

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Como já havia informado o Diário do Transporte logo cedo, os trens expressos e especiais da SuperVia não partem de Campo Grande na manhã desta terça-feira.

Ao menos 35 ônibus foram atacados em diversas partes da cidade, em especial na zona Oeste.

O corredor BRT Transoeste chegou nesta segunda-feira (23) a ter as operações suspensas, assim como dezenas de linhas de ônibus comuns.

Um trem da SuperVia que saía de Santa Cruz sentido Central, às 18h04 de segunda-feira (23), foi abordado por bandidos nas proximidades da estação de Tancredo Neves. O maquinista foi obrigado pelos bandidos a abrir a porta, a descer da composição e teve que retornar à estação. Os criminosos atearam fogo à cabine de um trem. Todos os passageiros desembarcaram em segurança, segundo a concessionária.

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A estação Santa Veridiana, do Corredor Transoeste, na Avenida das Américas, foi atacada, com criminosos ateando fogo na estrutura.

Como tem mostrado o Diário do Transporte, ocorreu uma onda de ataques ônibus e trem após operação policial que resultou na morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, da quadrilha de milicianos chefiada por seu tio.

Com o apelido de Teteu ou Faustão, Matheus da Silva Resende era sobrinho de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é apontado como principal grupo miliciano que atua no Rio.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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