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#AstroMiniBR: o halloween cósmico! – TecMundo

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Toda semana o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem, as curiosidades astronômica mais relevantes e inusitadas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para compartilhar com você um pouco mais sobre o fantástico mundo da astronomia. Confira!

#1: A “perseguição” de uma galáxia!

Na imagem abaixo você pode ver o que aparenta ser uma figura fantasmagórica indo atrás de uma galáxia para devorá-la. Isso, entretanto, é apenas devido à nossa mente imaginativa e a um fenômeno bem conhecido chamado de pareidolia. Na verdade, esses dois objetos sequer estão perto um do outro no espaço.

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O que aparenta ser a “boca” (ou uma garra) da criatura de aparência estranha é, na realidade, uma vasta nuvem de gás e poeira conhecida como glóbulo cometário CG4, distante cerca de 1300 anos-luz da Terra. Este em questão está rompido, isto é, com um grande vazio no que deveria esperar ser a cabeça.

Os glóbulos cometários são tipicamente caracterizados por cabeças empoeiradas e caudas alongadas, características que fazem com que essas estruturas tenham semelhanças visuais com os cometas, mas que, na realidade, são muito diferentes. Os glóbulos são frequentemente os locais de nascimento das estrelas, e muitos mostram estrelas muito jovens nas suas cabeças. O motivo da região vazia na “cabeça” deste objeto ainda não é conhecido.

Já a galáxia à esquerda do glóbulo é catalogada como ESO 257-19, uma galáxia espiral enorme que está muito, muito mais distante e aparenta estar perto do CG4 apenas por superposição observacional casual.

#2: A luz solar em múltiplas cores

A luz do Sol é uma mistura de diferentes cores, como um arco-íris, e essa combinação de cores se mescla para criar a luz que nossos olhos percebem como branca e que vemos diariamente. No entanto, telescópios de observação solar possuem filtros que podem separar essa luz em suas componentes individuais.

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Isso é possível graças ao fenômeno da dispersão da luz, onde diferentes cores são desviadas em ângulos ligeiramente distintos ao passar por materiais transparentes, como os prismas ou filtros especiais para telescópios.

Assim, ao separar essas cores, os telescópios nos permitem observar a luz solar em uma faixa específica do espectro, muitas vezes resultando em tonalidades distintas de amarelo ou laranja. Os filtros não alteram a cor da luz solar em si, apenas permitem a passagem de um comprimento de onda específico que é traduzido em uma cor ou outra na nossa retina.

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Filtros de observação são aspectos fundamentais na observação astronômica para ajudar os cientistas a estudar aspectos específicos do Sol e de outros corpos celestes com maior precisão e quantidade de detalhes.

#3: A missão Psyche da NASA

No dia 13 de outubro, a NASA lançou a sonda espacial Psyche do Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos, a bordo de um foguete da SpaceX, o Falcon Heavy. A sonda, agora no espaço, ruma em direção a um asteroide metálico chamado 16 Psique, localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, e que se acredita ser o núcleo exposto de um planeta primitivo extinto.

A chegada da sonda no asteroide está prevista para julho de 2029, momento em que Psyche começará a obter e analisar imagens e amostras da superfície do asteroide e auxiliar os astrônomos a entender melhor os processos de formação dos asteroides e também dos planetas do Sistema Solar.

A sonda tem aproximadamente o tamanho de uma pequena van e é movido por propulsão elétrica solar. No seu painel de instrumentos, possui um magnetômetro, um espectrômetro de raios gama e nêutrons e um gerador de imagens multiespectral.

O asteroide Psyche, que tem cerca de 280 quilômetros no seu ponto mais largo, pode ser parte (ou até mesmo todo) do núcleo rico em ferro de um planetesimal, um bloco de construção fundamental de um planeta rochoso. O asteroide também poderia ser o pedaço restante de um tipo completamente diferente de corpo rico em ferro que se formou a partir de algum material rico em metal em algum lugar do sistema solar.

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