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Buraco 62 vezes maior que a Terra aparece no Sol e pode intensificar as auroras

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Um buraco gigantesco com quase 800 mil km de diâmetro foi identificado na superfície do Sol, como mostram as imagens do Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA divulgadas na quarta-feira (29). Ele está expelindo ventos solares rápidos em diferentes direções rumo ao espaço.

Também chamada de buraco coronal, a fenda com tamanho 62 vezes maior que o diâmetro da Terra libera enormes quantidades de partículas carregadas que se movem a uma velocidade de 500 km/s. Esses materiais devem chegar ao nosso planeta a partir desta sexta-feira (31), gerando uma tempestade geomagnética de baixa intensidade.

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O buraco coronal gigante aparece em destaque na imagem. (Imagem: Live Science/Reprodução)

O fenômeno aparece como pontos mais escuros nas imagens ultravioletas, uma vez que os gases quentes normalmente retidos dentro dos campos magnéticos do astro celeste começam a escapar, ejetando um fluxo contínuo de prótons e elétrons. A sua duração pode chegar a semanas e até meses, diferente das erupções solares.

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Quando esses buracos no Sol liberam materiais em direção à Terra, são formadas as tempestades geomagnéticas. Dependendo da intensidade, elas podem causar problemas nos satélites, afetando sua operação, além de impactar sistemas de navegação, as comunicações via rádio e as redes de energia.

Intensificando as auroras

Classificada como de intensidade G1, a menor na escala definida pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), a tempestade geomagnética relacionada ao buraco coronal recém-surgido não deve trazer problemas. É possível que ela apenas intensifique a exibição de auroras, de acordo com o SpaceWeather.

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Formadas a partir da interação dos ventos solares com o campo magnético terrestre, as auroras criam luzes coloridas no céu noturno, exibidas em latitudes mais altas do norte e do sul do planeta. As luzes são resultado da energia liberada após a colisão entre as partículas do Sol e os gases na atmosfera terrestre.

Apesar da previsão, vale destacar que o clima espacial também está sujeito a mudanças bruscas, assim como acontece na Terra. Ou seja, não é possível saber, com exatidão, se as auroras serão realmente intensificadas.

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