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#AstroMiniBR: a explosão iminente de uma estrela

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No TecMundo, você sempre está atualizado, com as últimas descobertas espaciais. Toda semana, nós e a equipe do #AstroMiniBR, selecionamos as notícias mais curiosas e relevante sobre o universo. Fique por dentro das novidades e mistérios do cosmos, abaixo!

1. A iminente explosão de T Coronae Borealis!

T Coronae Borealis, ou T CrB, é uma das “novas recorrentes” mais intrigantes da nossa galáxia, conhecida por suas explosões periódicas de brilho, um fenômeno raro de se observar em uma escala visível. Esta estrela binária é composta por uma gigante vermelha e uma anã branca, sendo que a segunda “rouba” material da gigante vermelha, acumulando-o até atingir um ponto crítico.

Representação artística do sistema binário de T Coronnae Borealis
Representação artística do sistema binário de T Coronae Borealis. Fonte (The Astronomical Society of Edinburgh)

Quando a pressão e a temperatura na superfície da anã branca atingem o limite, uma nova explosão ocorre, criando uma nova temporária. Observações recentes indicam que T CrB está em um estágio avançado de acúmulo de material, tornando uma nova explosão iminente. Esse fenômeno é de grande interesse para a astrofísica, pois eventos de novas oferecem uma visão direta dos processos que levam a explosões estelares.

Estima-se que a nova de T CrB poderá alcançar um brilho próximo ao de Polaris, a estrela do Norte, o que a tornaria visível até mesmo a olho nu por observadores na Terra. Observatórios como o James Webb e o telescópio espacial Fermi estarão monitorando esse sistema em detalhes, permitindo uma análise aprofundada do seu comportamento dinâmico e instável.

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2. O futuro da nossa galáxia

A simulação que você vê abaixo é uma representação do futuro da Via Láctea e da galáxia de Andrômeda em rota de colisão, um evento previsto para ocorrer em aproximadamente 4 a 5 bilhões de anos.

Ambas são galáxias espirais massivas, e, devido à atração gravitacional mútua, estão se movendo a uma velocidade de cerca de 110 quilômetros por segundo em direção uma à outra.

Quando se encontrarem, suas estrelas, apesar de serem densamente distribuídas, têm tão vastas distâncias entre si que colidirão diretamente em poucos casos, mas interações gravitacionais intensas reorganizarão suas órbitas e formarão uma galáxia elíptica gigante. A fusão provocará surtos de formação estelar devido à compressão das nuvens de gás e poeira presentes nas duas galáxias, criando uma nova geração de estrelas.

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Esse processo também terá um efeito significativo nos buracos negros supermassivos centrais de ambas as galáxias, que provavelmente se fundirão e criarão uma enorme fonte de radiação gravitacional.

O Sol e o Sistema Solar, atualmente posicionados a cerca de 27 mil anos-luz do centro galáctico, poderão ser lançados para uma nova órbita em torno do núcleo da galáxia resultante, mas as chances de impacto direto são pequenas.

3. Uma “videira cósmica”

Utilizando o poder de observação do James Webb Space Telescope (JWST), uma equipe internacional de astrônomos identificou uma megaconstrução de galáxias entrelaçadas que desafia as teorias atuais de formação de estruturas galácticas no universo jovem.

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Apelidada de “Cosmic Vine” ou “Videira Cósmica”, essa formação consiste em uma cadeia de pelo menos 20 galáxias conectadas, estendendo-se por aproximadamente 13 milhões de anos-luz.

Imagem colorida da
Imagem colorida da “videira cósmica” observada pelo JWST. (Fonte: JWST/Space.com)

O que torna essa descoberta tão fascinante é que essas galáxias, formadas apenas 1-2 bilhões de anos após o Big Bang, já exibem um nível significativo de coesão estrutural, um fenômeno que desafia modelos convencionais da evolução galáctica.

A equipe de pesquisa mediu uma característica chamada redshift em todas essas galáxias, observando que a luz emitida viajou entre 11 e 12 bilhões de anos antes de alcançar o JWST.

Curiosamente, duas dessas galáxias maiores parecem ter cessado a formação de novas estrelas, algo surpreendente para a época. Essas “galáxias mortas” indicam que processos de colisões e fusões galácticas podem ter esgotado seus recursos de formação estelar precocemente, levantando novas questões sobre os processos físicos que moldam esses sistemas primordiais.

Gostou do conteúdo? Então continue acompanhando a #AstroMiniBR toda segunda-feira fiquei sempre atualizado com todas as novidades mais incríveis da astronomia. Até lá!

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