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Dono do Telegram é denunciado por agredir filho de 3 anos e não pagar pensão alimentícia, dizem jornais

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Segundo a Forbes e o The New York Times, ex-mulher de Pavel Durov o acusa de ter agredido seu filho mais novo cinco vezes. Dono de fortuna equivalente a R$ 85 bilhões, empresário estaria há quase dois anos sem pagar pensão. Pavel Durov, fundador do Telegram
Instagram/Reprodução
O bilionário Pavel Durov, dono do aplicativo de mensagens Telegram, foi formalmente denunciado por agredir seu filho e por não pagar pensão alimentícia, informaram a Forbes e o The New York Times. Ele nega as acusações.
A ação foi aberta na Suíça em março de 2023 pela ex-mulher de Durov, a advogada Irina Bolgar. Ela afirma que manteve um relacionamento amoroso com o empresário entre 2012 e 2018, período no qual tiveram três filhos.
Segundo o jornal The New York Times, Irina diz que Durov agrediu seu filho mais novo cinco vezes entre 2021 e 2022. Em uma ocasião, ele teria sacudido o menino e, em outra, teria o agarrado pela perna e dito que iria matá-lo.
Irina diz que, em setembro de 2017, quando o filho tinha três anos, Durov bateu com força nas costas dele a ponto de empurrá-lo para o outro lado de uma sala. A criança teve uma concussão e passou a ter dificuldade para dormir, segundo a mãe.
A acusação diz ainda que os filhos deixaram de receber pensão alimentícia de Durov, dono de uma fortuna de US$ 15,5 bilhões (R$ 85 bilhões), segundo a Forbes.
Segundo Irina, o empresário se comprometeu a pagar pensão de 150 mil euros (R$ 900 mil) por mês como suporte, mas parou de cumprir o combinado em novembro de 2022, cerca de dois meses após deixar de ver os três filhos.
Em março de 2023, ela foi à uma delegacia em Genebra, capital da Suíça, para fazer a primeira acusação formal contra Durov, sobre o caso de agressão física contra o filho.
“Por que não fiz isso antes? Foi muito difícil, para mim, fazer uma reclamação contra a pessoa com quem passei 10 anos da minha vida”, disse Irina ao The New York Times. “Foi uma barreira interna na minha mente que tive que superar para ir à polícia”.
Inicialmente, o Ministério Público de Genebra recusou a queixa sobre a agressão porque ela foi aberta mais de três meses após o caso de violência mais recente. Depois que a ex-mulher de Durov recorreu, o caso voltou a ser analisado, mas os procuradores ainda não decidiram se farão acusações formais contra Durov.
Em abril de 2023, ela abriu uma ação em que pediu custódia exclusiva dos filhos. Durov não contestou e, em maio de 2023, a Justiça retirou o direito dele de ver os filhos, decisão que foi reiterada em fevereiro de 2024.
Em junho de 2024, Irina entrou com a terceira ação, desta vez sobre o não pagamento de pensão, em que pede quase 125 milhões de francos suíços (R$ 800 milhões). O caso segue em aberto.
O que diz o dono do Telegram
Por meio de um porta-voz que respondeu ao The New York Times, Durov disse que as situações citadas na ação “nunca aconteceram” e que ele e Irina “nunca foram um casal”.
Ela apresentou ao jornal algumas evidências do relacionamento dos dois, incluindo pagamentos feitos durante férias, uma declaração em que Durov se compromete a pagar pensão e várias fotos do casal em viagens ao redor do mundo.
Em julho, após Irina comentar pela primeira vez sobre Durov ser pai de seus três filhos, o empresário afirmou em seu canal no Telegram que tinha mais de 100 filhos biológicos ao redor do mundo como doador de esperma.
Pavel Durov, presidente-executivo e dono do Telegram, no Mobile World Congress, em Barcelona, em 2016
Albert Gea/Reuters
No comunicado, o porta-voz confirmou que Durov tem muitos filhos e destina US$ 10 mil (R$ 55 mil) por mês para cada um deles. Ele também acusou Irina de fazer mal uso do valor da pensão, o que foi negado por ela.
“O sr. Durov agora espera que a Justiça suíça resolva essa disputa para que os fundos desviados pela sra. [Irina] Bolgar possam ser usados para o propósito pretendido: sustentar as crianças”, afirmou.
A denúncia contra Durov, que faz poucas aparições públicas, é um dos poucos casos em que ele não tem controle da situação.
Em agosto deste ano, ele ficou preso por quatro dias na França porque o Telegram não colabora com investigações. O Ministério Público de Paris acusou Durov por 12 crimes, incluindo cumplicidade em crimes como abuso sexual infantil e fraude que aconteceriam dentro do aplicativo.
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