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Banho de mangueira e picolé: como os animais do zoológico de Brasília sobrevivem ao calorão – Notícias

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Diante da onda de calor que atinge o Distrito Federal, os animais do zoológico de Brasília passam por cuidados especiais para suportar as altas temperaturas e a pouca umidade. Uma das alternativas encontradas pelos cuidadores é oferecer picolés de frutas aos animais herbívoros e de sangue para os carnívoros.



Os lanches ajudam na regulação da temperatura corporal e são ricos em líquidos, segundo o biólogo Mateus de Sousa. Feitos pelo setor de nutrição do zoológico com frutas da dieta dos animais, eles são adaptados para ser incluídos no regime de cada um deles nos períodos mais quentes.

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Para refrescar os animais, o cronograma da Gerência de Bem-Estar Animal do zoológico também inclui banho de mangueira em alguns bichos, como elefantes e tamanduás. Além disso, para promover o bem-estar às espécies que não são nativas do cerrado, outras intervenções são necessárias, como chuva artificial para aqueles que vivem em mata fechada e estão habituados com umidade mais elevada.


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“Tentamos trazer ao máximo vegetação, clima, sombreamento do habitat do animal, onde ele ocorre, para o recinto em cativeiro”, explica Souza. Outra medida, segundo o biólogo, é a utilização de aspersores que jogam água nos recintos, para “dar uma refrescada e melhorar o bem-estar do animal.”


Alguns bichos, como o elefante-africano e o rinoceronte-branco-do-sul, também contam com lameiros, importantes não só para refrescar em dias quentes, como para hidratar e proteger a pele contra os raios solares.

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Os animais mais afetados pelo calor são os que vivem em mata fechada e mata atlântica, como antas, onças, mico-leão-dourado, bugio (macaco-uivador), mico-leão-de-cara-preta, além dos gatos mourisco, maracajá e do mato.


Mesmo os bichos acostumados ao clima, como os de cerrado, recebem alguns enriquecimentos para amenizar o clima seco. Um exemplo é o tamanduá-bandeira, que ganha banho de mangueira.


O zoológico

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O zoológico de Brasília existe desde 6 de dezembro de 1957 e desenvolve ações com foco em educação ambiental e conservação da fauna brasileira. A unidade conta com 600 animais, distribuídos entre 180 espécies de aves, répteis e mamíferos, e ocupa uma área de 139,7 hectares, três deles destinados à produção da alimentação dos bichos.


Nas outras áreas estão distribuídos os recintos dos animais, o Museu de Ciências Naturais, o borboletário, uma área para camping e piquenique, playground, lagos artificiais, áreas arborizadas para passeio, estacionamento, lanchonetes, entre outros.

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