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Democratizando a IA para moldar o futuro hoje

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A Inteligência Artificial está cada dia mais presente em nossas vidas, transformando rotinas e otimizando atividades, das mais cotidianas às aplicações profissionais. Por outro lado, falar desse tópico quase sempre gera um choque, ou até afastamento.

Geralmente, isso acontece porque o conceito de IA parece algo extremamente complexo e distante de quem não é profissional de tecnologia ou programação. É justamente assim, inclusive, que ele costuma ser retratado nas obras de ficção, ou mesmo em muitas plataformas de comunicação.

Democratizando a IA cada vez mais cedo

No entanto, isto está longe de ser uma verdade. De maneira bastante simplificada, a Inteligência Artificial utiliza computadores para comparar e interpretar informações. Baseado nessas análises e interpretações, o computador retorna sugestões, respostas para perguntas, ou mesmo cria conteúdos baseado nas informações alimentadas.

Além disso, a IA também se manifesta em diversas outras situações cotidianas, como o cancelamento de ruídos em reuniões, análise de vídeos de segurança para prevenir roubos e até mesmo na condução de carros “autônomos”. Em resumo, a IA compreende um conjunto de tecnologias desenvolvidas para executar funções específicas sem intervenção humana.

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Ferramentas desse tipo são importantes para nossa vida moderna, pois agilizam tarefas que levariam muito tempo ou exigiriam times muito maiores de pessoas, seja pelo volume de informações ou sua complexidade. Por essa razão, a estimativa é que as tecnologias de IA acrescentem até US$ 15 trilhões à economia global até 2030, segundo pesquisa do McKinsey Global Institute.

Contudo, o estigma de que a formação em IA precisa ser exclusivamente algo muito especializado acaba limitando o interesse pela área.

Isso vale tanto para jovens, quanto profissionais já estabelecidos em outras áreas, que poderiam fazer uso dessas soluções para resolver problemas reais de seus campos específicos. Para quebrar essa barreira, a Intel criou o programa “AI For Youth”, que tem como meta levar o ensino de Inteligência Artificial para 30 milhões de estudantes em 30 países, até 2030, é um projeto tão legal que até rima. Por meio de parceria com governos do mundo todo, a Intel quer qualificar futuros profissionais de IA de forma inclusiva.

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Resolvendo problemas

O principal diferencial dessa metodologia é que os projetos são definidos pelos próprios estudantes, baseado nas suas vivências locais, e como elas podem afetar o global, indo do micro para o macro. Com isso, o conteúdo, neste caso o uso e aplicação de Inteligência Artificial, é aprendido de maneira transversal como uma ferramenta útil, acessível e necessária.

Com isso, além de aprender a tecnologia, propriamente, esses alunos desenvolvem práticas colaborativas de socialização, e várias outras soft skills, cada vez mais necessárias no mundo atual.

Certamente, ao discutirmos as soft skills, é crucial destacar como também desenvolvemos as hard skills por meio de uma variedade de conhecimentos em linguagens computacionais, análise de dados e gerenciamento de projetos. Com a prática constante, essas habilidades se tornam inerentes aos alunos, aprimorando ainda mais seu conjunto de competências.

AI For Youth já começou a dar frutos

Com a missão de democratizar a tecnologia, e isso inclui a Inteligência Artificial, a Intel realiza desde 2021 o Festival Global de Impacto da IA. O festival reúne tecnólogos, jovens devs em formação, pesquisadores e legisladores para resolver problemas reais por meio da IA.

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Estudantes de 26 países inscrevem seus projetos, que são avaliados e concorrem a mais de US$ 500 mil em prêmios. A competição é dividida em duas categorias: AI Impact Shapers, onde a comunidade educacional demonstra ideias e inovações em IA aplicada, e AI Impact Makers, trazendo projetos de estudantes que, também por meio da IA, buscam criar impacto social.

O Brasil participou pela primeira vez do AI Global Impact Festival em 2023, e logo de saída com um projeto premiado entre os finalistas. Idealizado pelos alunos Laura Jeronimo, Raíssa Daloia e Pedro Costa, do Centro Paula Souza, o projeto vencedor utilizou IA para criar um sistema de comunicação de baixo custo para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica.

AI For Youth - IntelOs alunos Laura Jeronimo, Raíssa Daloia e Pedro Costa, do Centro Paula Souza.Fonte: Intel/ Reprodução

Utilizando um algoritmo de reconhecimento facial e Visão Computacional, pacientes acamados e com baixa mobilidade podem se comunicar de maneira mais prática. Utilizando uma webcam e uma interface com um teclado, é possível rastrear a posição dos olhos dos pacientes para selecionar letras e digitar palavras.

O projeto rendeu aos alunos US$ 5 mil em prêmios, entre oportunidades de bolsas de estudo, mentorias e um laptop com tecnologia Intel. Esse é apenas um dos exemplos de como a empresa vem realizando, na prática, a sua missão de democratizar o acesso à tecnologia e conhecimento, moldando o futuro desde já.

Soluções como essa ilustram até onde podemos chegar para assegurar a acessibilidade e educação para todos. Isso reflete o comprometimento da Intel e nossa visão sobre a Inteligência Artificial (IA). Para nós, a IA representa uma ferramenta com o potencial de potencializar o melhor nas pessoas e na sociedade.

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