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Professora de Etec cria ferramenta de IA para que alunos possam corrigir redação em casa – Notícias

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Professora da Etec Maria Cristina Medeiros, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, Cintia Maria de Araújo criou uma ferramenta de inteligência artificial para que os alunos possam ter suas redações corrigidas em casa e praticar suas competências de escrita com mais frequência.


“Hoje a gente tem a dor do aluno que quer treinar muito para o Enem, mas o professor não tem tempo de fazer as correções e dar o feedback individual”, conta.


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O Corretor de Redações por Inteligência Artificial, também chamado de Cria, funciona como um portal escolar, no qual o aluno escreve a redação na própria plataforma e, após alguns segundos, recebe uma nota de zero a cem, com uma análise detalhada sobre o texto e os pontos que podem ser melhorados.


O professor pode determinar um horário limite ou colocar um cronômetro para ajudar o aluno a administrar seu tempo.


O sistema é programado para corrigir redações seguindo o padrão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Cintia conta que já está desenvolvendo uma versão para a redação do vestibular da USP (Universidade de São Paulo), a Fuvest.

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A ideia surgiu com o projeto de mestrado de Cintia, em que a equipe observou que alunos do ensino médio, principalmente de escolas públicas, faziam apenas duas redações ao ano.


“Para ir bem no Enem, os cursinhos falam que o ideal é que o aluno pratique pelo menos uma redação por semana. E o professor não consegue corrigir tudo isso, ele não tem braço para dar esse feedback para o aluno”, conta a professora.


A plataforma é gratuita, pode ser acessada de qualquer dispositivo e já está em uso em escolas parceiras da Etec onde Cintia trabalha.

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Além de corrigir ortografia, gramática, coerência e coesão, a ferramenta reconhece se o aluno contextualizou os argumentos, retomou a tese e usou palavras dentro da temática.

Para cada erro que ele comete, o sistema indica um artigo de leitura que ensina a maneira certa.


Em seguida, o professor consegue visualizar os apontamentos da IA, corrigir erros que passaram pelo Cria e alterar a nota, caso discorde. O programa tem uma precisão de 90% em relação às notas dadas pelos docentes.


“Se a tecnologia pode apoiar nesse sentido, não vejo por que não utilizá-la. O que não podemos é deixar de explorar a criatividade. Para isso, o professor tem o papel essencial”, diz Cintia.


* Sob supervisão de Vivian Masutti


VEJA: Enem: inteligência artificial e desafios do SUS podem ser tema da redação deste ano




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